Quero dividir com vocês uma participação muito especial que tive na edição de amostra da revista Cultivar e Guardar. A Cultivar e Guardar tem a proposta de levar as Escrituras e a quietude da presença de Deus aos leitores, numa experiência única de texto, design e fotografia. Participar de algo assim que nasceu com tanto propósito e intenção, encheu meu coração de alegria e honra!

 

Na entrevista que concedi a eles, falei sobre criatividade, propósito, carreira e outros detalhes especiais sobre minha trajetória com o lettering. Confira como ficou!

Quando falamos sobre “Vocação” falamos sobre aquilo que o nosso coração pulsa. É quando fechamos os nossos olhos e não conseguimos nos imaginar fazendo outra coisa. Quando o que fazemos aponta para Deus, estamos cumprindo de forma plena a nossa vocação. Sem Cristo não há razão alguma para cumprir a nossa missão. É exatamente por isso que esse assunto é o último de nossa revista, propositalmente porque o FAZER sempre virá depois do SER, sendo assim aquilo que fazemos se torna tão pleno porque primeiramente entendemos quem somos em Cristo Jesus e que tudo é para a glória de Deus.
Entrevistamos a talentosa artista Jhenny Keller, que trabalha com “Lettering”. Conheça a história e o propósito de vida dela e seja inspirado!
(A ARTE COM AS LETRAS
Entrevista com Jhenny Keller
Lettering: Jhenny Keller)

 

1. Fale um pouco sobre o seu trabalho:
O Lettering é a arte de desenhar as letras. Desenvolvo escritas exclusivas, artes, com um traço específico, que não encontraríamos no universo da Tipografia (tipos de fontes e letras). Trabalho desde a personalização de produtos ao vivo, artes digitais e quadros, até a execução de grandes painéis/paredes feitos à mão.

2. Como você começou a trabalhar com “Lettering”?
Essa história é bem interessante e com detalhes que expressam a graça de Deus sobre a minha vida. Me formei em Engenharia Civil no final de 2016, trabalhei durante a faculdade na área e, para falar a verdade, gostava da profissão. Mas, nessa mesma época, eu e o meu marido estávamos envolvidos com os preparativos para o nosso casamento. Sempre achei que peças feitas à mão faziam toda a diferença, então quis desenvolver algumas coisas exclusivas para o meu casamento. Nunca tive a pretensão em trabalhar com algo do tipo, mas, após o casamento, muitas pessoas começaram a se interessar pelo que eu tinha feito. Foi aí que comecei a me aventurar – ainda como um hobbie – estudando e praticando até que as coisas foram acontecendo de uma forma bem leve e natural. Resolvi fazer uma parede na minha casa, comecei a receber encomendas e assim tudo começou. Enquanto isso eu levava o Lettering em paralelo com a Engenharia, até que chegou enfim o momento de mergulhar exclusivamente nesse mundo da arte, que tem me surpreendido a cada dia.

3. De todos os projetos que você fez parte, qual é seu favorito, e por quê?
Essa pergunta é difícil. É complicado eu ter que escolher um projeto em especifico porque graças a Deus, sempre sou surpreendida em poder fazer parte de trabalhos que se conectam com aquilo que acredito. Mas, um dos que posso citar, é o projeto do “De Casa Em Casa”. Desenvolvi a escrita, que viraria a capa de um projeto lindo da igreja Família dos que Creem, em Curitiba. Me conectei de imediato com o propósito do projeto que era o de trazer essa visão de reuniões nas casas, como Igreja. Fluiu de uma forma muito natural e o resultado expressou bem essa ideia.

4. Como você se tornou cristã?
Nasci em um lar cristão, mas eu verdadeiramente nunca havia tido a revelação de Cristo. Em 2014 comecei a visitar a igreja Casa de Oração em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, e fui profundamente acolhida e amada. E foi onde também tive um encontro com Jesus. Fui constrangida pela graça, bondade e amor de Deus. Um versículo que pra mim expressa um pouquinho da experiência que eu tive está no livro de Jó 42:5 “Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos”. Projeto citado no texto: “De Casa Em Casa” da @familiadosquecreem.

5. Qual é a sua passagem bíblica preferida e por quê?
São várias e cada fase da vida uma passagem salta ao meu coração. Curiosamente quando fui responder essa pergunta, a que veio em minha mente, está em Isaias 53:5 “Mas Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas Suas pisaduras fomos sarados”.
Essa passagem me traz à memória muitas coisas. Principalmente do quanto Ele é bom e do quão valioso foi esse sacrifício. Sou constrangida, saio da zona de conforto e anseio por viver por Ele e para Ele. Se ele me deu a sua vida, por que eu não daria a minha?

6. Como você consegue equilibrar o fato de ser uma artista-empreendedora mantendo uma perspectiva cristã?
Quais são alguns dos desafios que outras pessoas que desejam entrar nesse estilo de vida possam vir a enfrentar? Esse equilíbrio aconteceu de forma natural. A boca fala do que o coração está cheio, então, no meu trabalho, nunca disfarcei ou deixei de lado a minha fé. Buscando sempre o discernimento dado pelo Espirito Santo na forma de comunicar isso. São vários, mas vou citar aqui dois deles, que eu acredito serem perigosos se não nos atentarmos. O primeiro desafio diz respeito aos nossos próprios medos. Para quem trabalha com arte, que é uma área onde praticamente tudo o que fazemos tem um pedacinho de nós, exige a coragem de encarar o medo de expor o coração em uma obra, o medo de compartilhar, o medo de não ser compreendido e o medo da incerteza na questão financeira. O que nos ajuda nesses momentos é saber do porquê estamos fazendo aquilo e entregando todos os medos aos pés da cruz. Um outro desafio é o de não perder o foco. Saber para quem você faz e por quem você faz. Entender que nunca vai ser sobre você, sobre o seu dom ou sobre como você se desenvolveu bem na sua função. Sempre será sobre Jesus em você, e esse desafio é muito perigoso. Então, uma forma de nos blindarmos é mantendo os olhos fixos em Jesus.

7. Como você acredita que se misturam a vida pessoal, artística e profissional culminando no cumprimento da sua vocação?
Acredito que elas se misturam em todo momento. A verdade é que não encaro separadamente nenhuma dessas áreas. A Jhenny como esposa, artista, ou empreendedora é uma só. Independentemente da atividade exercida ou do objetivo, o mais importante é sempre fazê-lo de uma forma que glorifique a Deus. “Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus”. (I Coríntios 10:31).

8. Qual é o maior desafio que você enfrenta no seu trabalho? E qual a maior recompensa?
Como o meu trabalho é muito exclusivo e depende muito de mim, o meu maior desafio hoje está em envolver mais pessoas no que eu faço. A minha maior recompensa tem sido poder me conectar com as pessoas de uma forma que eu jamais imaginei e poder encorajar pessoas a fazerem o mesmo.

 

Quer saber como termina essa entrevista, confira acessando a revista completa! Além de outros conteúdos que, certamente, irão te edificar! Ah! Tem lettering exclusivo por lá, confira e me conta o que achou!

 

Conheça mais sobre o projeto da revista Cultivar e Guardar:
@cultivareguardar
https://www.cultivareguardar.com/
Contribue: https://benfeitoria.com/cultivareguardar

 

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